segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Filme fantástico: A Onda (Die Welle, Alemanha 2008)

Adoro filmes que fazem refletir, se for baseado em fatos reais melhor ainda... Nessa linha, o filme alemão “A Onda” (Die Welle, Alemanha 2008) é praticamente imbatível.

Sinopse: Rainer Wegner, professor de ensino médio, deve ensinar seus alunos sobre autocracia. Devido ao desinteresse deles, propõe um experimento que explique na prática os mecanismos do fascismo e do poder. Wegner se denomina o líder daquele grupo, escolhe o lema “força pela disciplina” e dá ao movimento o nome de A Onda. Em pouco tempo, os alunos começam a propagar o poder da unidade e ameaçar os outros. Quando o jogo fica sério, Wegner decide interrompê-lo. Mas é tarde demais, e A Onda já saiu de seu controle. Baseado em uma história real ocorrida na Califórnia em 1967.

Vou tentar ser sutil nos meus comentários, pois cada pessoa tem uma percepção e não quero palpitar para quem ainda for assistir (recomendo): Nós, seres humanos, em geral somos muito suscetíveis ao movimento da grande massa, principalmente os jovens que tem mais necessidade de “fazer parte” de algum grupo. Os que tem astúcia, consegue “manipular” e influenciar bem os cidadãos.

Poderia escrever vários parágrafos sobre o que abstraí do filme, mas vou me conter nos comentários, pois não quero estragar ou adiantar algo para quem ainda poderá assistir.

2 comentários:

Marcelo disse...

Obrigado pela dica Luiz. Com certeza irei assistir. Sobre pessoas que influenciam grandes massas, temos péssimos exemplos na história, nem precisa citar aquele austríaco que é responsável pelo genocídio de mais de 6 milhões de judeus, e ainda hoje há pessoas que seguem suas doutrinas. Abraços.

econoespaco disse...

Nobre Marcelo, o fato que originou o filme ocorreu na década de 70 na Califórnia, mas o roteiro foi adaptado para os dias atuais e passado como se fosse na Alemanha. Claro que o tema "Hitler" não deixa de ser abordado, mas assistindo o filme você pode notar que os fenômenos de massa são vistos no dia-a-dia em nossa política e mesmo em roupas e demais modismos. Não posso ficar comentando, pois acho que o melhor do filme é poder refletir e extrair conclusões inconclusivas (risos)