segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Boa gestão das finanças pessoais

São poucos brasileiros que possuem conhecimentos para gerir bem as próprias finanças, como consequencia, muitas famílias brasileiras não fazem planejamento e entregam o futuro ao acaso. Pior ainda são as situações extremas de alto endividamento, acrescentando a conta " juros bancários" no orçamento mensal.

Há um Projeto de Lei no Senado para que a disciplina Educação Financeira seja obrigatória nos ensinos fundamental e médio, mas enquanto isso não ocorre, resta os alunos e demais cidadãos a buscarem conhecimento sobre o assunto.

Da falta de planejamento orçamentário de muitos, decorre o imediatismo em consumir e disso acarreta uma cultura que taxa pejorativamente os “poupadores” como pão-duro, muquirana e outros adjetivos. Álvaro Modernell - Especialista em Educação Financeira diz que “Poupar abre portas para a prosperidade”, “Quem poupa demonstra que não se contenta com pouco” e “Poupar é uma atitude de inteligência que costu-ma ser recompensada por boas oportunidades de melhor aproveitamento”.

Algumas pessoas não tem o hábito de fazer reservas financeiras, e aquela desculpa de que o salário é baixo não é válida, pois existem pessoas com baixíssimo salário que conse-guem poupar boa parcela da renda; bem como existem pessoas com altos rendimentos que não conseguem poupar nenhum realzinho sequer. Mas poupar para que? Destaco três bons motivos:
-Ter reserva para possíveis emergências (problema de saúde, desemprego, etc);
-Economizar para adquirir um bem ou serviço de valor maior (férias sonhadas, compra ou troca de carro, moto ou casa, faculdade dos filhos, etc);
-Formar patrimônio para complementar a aposentadoria, pois quem pretende depender somente da previdência social, deverá se preparar para uma vida de faquir.

Há diversos bons livros sobre finanças pessoais. O autor brasileiro Gustavo Cerbasi tem vários títulos publicados sobre o assunto e dá a recomendação de poupar em torno de 20% do rendimento. Cada autor coloca uma “fórmula” para fazer planejamento financeiro, mas coisa é certa: cada indivíduo é responsável pelo próprio futuro, e não planejar é deixar o futuro à deriva.

O primeiro passo para iniciar a boa gestão financeira é iniciar o controle de TODAS as receitas e despesas; o segundo passo é analisar os controles e iniciar possíveis ajustes. Para alcançar a independência e conforto financeiro, vêm o terceiro, mas não menos importante passo: investir sempre e corretamente. Buscar informações sobre rentabilidade, liquidez e riscos dos diversos investimentos disponíveis, e assim alocar os recursos de maneira consciente e segura.