segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Equipe Dilma precisa de bons psiquiatras

Não sei se a maioria dos cidadãos está anestesiada após vários absurdos provenientes do Planalto Central ou se estou com uma interpretação errada do caso da “importação” de médicos cubanos.

Primeiro, é interessante analisar se o deficit de médicos é o único problema da precária saúde pública no Brasil. Se esse é o problema, a solução realmente seria encher os rincões do país com profissionais munidos de termômetro e estetoscópio? Acho que Dilma & Cia estão confundindo bons médicos com mágicos milagrosos. Analisar somente dados estatísticos pode ser uma grave falha na identificação do real foco do problema. Que há escassez de médicos em diversas regiões, os números mostram isso, mas qual o real motivo dessa situação? Somente aumentar o número de médicos nas regiões carentes com uma bombástica propaganda será a solução?

Em segundo lugar, sabe-se que o governo petista nutre uma admiração tremenda por países comunistas e antidemocráticos. Isso explica a fixação pelos médicos cubanos. Será que não existem médicos argentinos, espanhóis, portugueses e de outras nacionalidades que poderiam estar interessados em trabalhar no Brasil? O correto seria promover um um concurso público, voltado para profissionais de quaisquer nacionalidade (inclusive brasileira). Dessa forma os aprovados, em teoria, seriam os mais aptos para atuar sem quaisquer privilégios da nacionalidade.

A minha maior indignação se volta para o modo pelo qual se pretende escravizar, digo, contratar os cubanos. O governo brasileiro pagará 10 mil/mês direto para uma instituição e esta encaminhará o dinheiro para o governo de Cuba, que irá transferir uma pequena parte para que os médicos. A interpretação dessa “teia” que lembra o serviço de um cafetão, é a seguinte: o Brasil está transferindo dinheiro para Cuba e os trabalhadores receberão apenas uma pequena fração correspondente ao trabalho executado. Isso me fez lembrar a baboseira comunista da “mais-valia” contra o capitalismo, com a diferença que há um agenciador recebendo uma polpuda fração da produção.

Analisando mais a fundo a proposta: o dinheiro “doado” para Fidel & Cia deixará de ser tributado e também deixará de circular e aquecer a economia da região onde o médico atua. Ao invés de poder comprar material para construção de moradia, contratar profissionais para construir uma residência, assinar uma TV a cabo, comprar automóvel, roupas, computadores… o escravo “comunista” apenas receberá um montante para suprir as necessidades básicas.

Não tenho interesse em defender cubanos ou cidadãos de qualquer outra nacionalidade, e sim anseio por justiça para um indivíduo que teve a infelicidade de nascer na ilha comunista e que será explorado com a imprescindível, inexplicável e antidemocrática participação do governo brasileiro. Minha indignação com a transferência de erário público para um governo ditatorial é tamanha, que me faltam palavras… ou talvez eu também já esteja ficando anestesiado com as reiteradas maluquices de Dilma e equipe.