Há relatos de pessoas que conseguiram a “proeza” de perder enormes fortunas num curto período de tempo. Indivíduos que “queimaram” grandes montantes de dinheiro acabaram tendo seus “feitos” amplamente divulgados e conhecidos. Porém não é raro encontrar as mesmas práticas danosas em muitos orçamentos familiares, mas em menores proporções.
Falta de planejamento e descontrole orçamentário, traduzidos no ato de comprar o que não se pode ou não se necessita, gasto acima do que se ganha, aquisição “brinquedinhos” de luxo, endividamento sem controle e outras atitudes, são as fórmulas para destruir riqueza e traçar um futuro tenebroso.
A diferença entre os relatos famosos e o descontrole dos anônimos ao nosso redor é que os “mortais” costumam judiar do próprio dinheiro em pequenas doses, mas por longo período de tempo. Essa atitude acaba sendo imperceptível no curto prazo, e, por vezes, o seu resultado só será notado no momento de pendurar as chuteiras. Aí, então, haverá a surpresa desagradável de constatar que, mesmo tendo boa renda quando na ativa, não houve formação de patrimônio. O resultado será o de ter que passar a “melhor idade” vivendo como faquir, restando torcer, inexitosamente, para a melhoria da previdência social.
Suponho que você seja uma das várias pessoas que não quer perder dinheiro e muito menos empobrecer. Nesse caso, é só fazer o inverso da fórmula acima descrita: fazer planejamento, buscar informações sobre investimentos, poupar parte da renda, controlar o orçamento familiar, etc. Esse é o caminho para viver melhor e que resultará na valorização e ampliação do que ganhou com o suor de seu de seu trabalho.
Tranquilidade ou desespero? As formas de como chegar a um ou outro resultado foram sucintamente abordadas acima. A escolha é uma decisão pessoal que deve ser feita o quanto antes, pois com a chegada da terceira idade já não haverá mais alternativas a não ser se lamentar ou então curtir a vida.